terça-feira, 8 de agosto de 2017

BREVE HISTÓRICO DA ENERGIA SOLAR

BREVE HISTÓRICO DA ENERGIA SOLAR
NO MUNDO E NO BRASIL /
PROFESSOR OCTAVIO GOUVEIA

A conversão da energia solar em energia elétrica é realizada através do efeito fotovoltaico observado por Edmond Bequerel em 1839. Foi observada uma diferença de potencial nas extremidades de uma estrutura semicondutora, quando incidia uma luz sobre ela. Impulsionadas pelas novas descobertas da microeletrônica, em 1956 foram construídas as primeiras células fotovoltaicas industriais.
Destacam-se abaixo datas marcantes em ordem cronológica:

          1839 - Becquerel descobre o efeito fotovoltaico num eletrólito

          1876 - Adams descobre o efeito FV num semicondutor

          1930 - Shottky estabelece a teoria do efeito fotovoltaico

          1954 - Pearson, Fuller e Chapin - Primeira célula FV prática (mono-Silício)

          1958 - Primeiras células FV para alimentar um satélite (Vanguard I)

          década de 60 - aplicações espaciais da tecnologia FV

          década de 70 - Lindmeyer et al. fazem desenvolvimentos importantes nas células FV, incluindo a célula de Poly-Si

          final da década de 70 - aplicações terrestres superam aplicações espaciais da tecnologia FV

          década de 80 - centrais fotovoltaicas piloto de médio porte (dezenas a centenas dekWp) instaladas na Europa e EUA

          década de 90 - utilização de tecnologia FV para eletrificação rural na maioria dos países em desenvolvimento

          1992 - início das atividades do CEPEL na área de energia fotovoltaica; convênio CEPEL/NREL (US DoE) para eletrificação rural em vários estados

          1995 - início do trabalho conjunto do CEPEL com o MME/DNDE no PRODEEM

          1996 - produção anual mundial de 80MWp de células fotovoltaicas

          2000 - utilização em de sistemas fotovoltaicos conectados à rede na maioria dos países do primeiro mundo

          2007 – produção anual mundial de 4200 MWp de células fotovoltaicas

          2012 – No Brasil – Surge a RESOLUÇÃO NORMATIVA 482 (RN-482) da ANEEL.

          A RN-482 descrita acima definiu os seguintes conceitos para o mercado brasileiro de energia elétrica:

          MICROGERAÇÃO e MINIGERAÇÃO:
          
       A Microgeração Distribuída é caracterizada por uma central geradora de energia elétrica, com potência instalada menor ou igual a 75 kW e que utilize cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL ou fontes renováveis de energia elétrica, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras. Por seu turno, a Minigeração Distribuída é uma central geradora de energia elétrica, com potência instalada superior a 75 kW e menor ou igual a 3 MW para fontes hídricas ou menor ou igual a 5 MW para cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, ou para as demais fontes renováveis de energia elétrica, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras.

CONCLUSÃO:

      Hoje um dos maiores desafios que o setor enfrenta é a redução de custos dos sistemas fotovoltaicos. Com as novas tecnologias em desenvolvimento, principalmente a dos filmes finos, poderão provocar reduções significativas nos custos dos módulos fotovoltaicos.
      A energia solar fotovoltaica tem como “vocação” a utilização em pequenas instalações (pequenas cargas) que a torna, econômica, eficiente e segura.
      O Brasil dispõe de um dos maiores potenciais do mundo para o aproveitamento de energias renováveis principalmente a energia solar, e além de ecologicamente correto, é uma fonte inesgotável de energia.

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