terça-feira, 31 de outubro de 2017

Curso Básico de Energia Solar Fotovoltáica / INÍCIO NOVEMBRO de 2019 / INFORMAÇÕES no whatsApp 99251.1415

Investimento (PREÇO): R$ 120
formas de pagamento
cartão ou cheque
2 x 60
3 x 40
À vista em dinheiro: R$ 100.

Apostila incluída e fornecimento de certificado.

Local das Aulas e INSCRIÇÕES:
Rua Senador Muniz Freire, 18.
Vila Isabel.
Próximo ao Shopping Tijuca.
Transversal à Rua Gonzaga Bastos.

Datas e horários do Curso:

horário: das 14h às 18h

aos sábados a tarde (dois sábados seguidos).


Conteúdo / Resumo do Curso Básico:

Tipos de Energia
Matriz Energética Mundial
Energias Renováveis
Efeito Fotoeletrico e Efeito Fotovoltáico
Semi condutores Tipo N e Tipo P (Junção PN)
Tipos de Células Fotovoltaicas
Silício Monocristalino e Policristalino
Sistemas Fotovoltáicos Isolados
Sistemas Fotovoltáicos Conectados à Rede
Resolução Normativa 482 / 2012
Microgeração Distribuída

Carga horária: 8h de curso


Nós buscamos novos PARCEIROS para empreender no setor de ENERGIA SOLAR FOTOVOLTÁICA !

Quer ser EMPREENDEDOR na área da energia solar ?


terça-feira, 17 de outubro de 2017

SISTEMAS FOTOVOLTAICOS E SEUS FUNDAMENTOS

A MATÉRIA

      Importante destacar que toda a matéria é composta de átomos. Atómos, por sua vez, são compostos de prótons positivamente carregados, elétrons negativamente carregados e neutrons, neutros. 
      O número igual de elétrons e protons torna um átomo eletricamente neutro. A energia de cada elétron depende de sua órbita. Elétrons mais afastados do núcleo possuem mais energia que os elétrons mais próximos do núcleo. 

O SILÍCIO

      O átomo de silício tem 14 elétrons, porém, somente os 4 últimos da camada de valência podem ser compartilhados. Estes quatro últimos elétrons apresentam um papel importante no efeito fotovoltaico.

SISTEMAS FOTOVOLTAICOS E O PROCESSO DE DOPAGEM

      Os sistemas fotovoltaicos são capazes de gerar energia elétrica através das chamadas células fotovoltaicas. As células fotovoltaicas são feitas de materiais capazes de transformar a radiação solar diretamente em energia elétrica através do chamado “efeito fotovoltaico”. Hoje, o material mais difundido para este uso é o silício.
      Células fotovoltaicas são fabricadas com material semicondutor, ou seja, material com características intermédias entre um condutor e um isolante. O silício apresenta-se normalmente como areia. Através de métodos adequados obtém-se o silício em forma pura. O cristal de silício puro não possui elétrons livres e, portanto é mal condutor elétrico. Para alterar isto acrescentam-se porcentagens de outros elementos. Este processo denomina-se dopagem. 

O que é DOPAGEM ?

TIPOS DE SEMICONDUTORES E A INDUÇÃO DO CAMPO ELÉTRICO

      A dopagem do silício com o fósforo obtém-se um material com elétrons livres ou materiais com portadores de carga negativa (silício tipo N). Realizando o mesmo processo, mas agora acrescentado Boro ao invés de Fósforo, obtém-se um material com características inversas, ou seja, falta de elétrons ou material com cargas positivas livres (silício tipo P).
      Para induzir o campo elétrico dentro de uma célula fotovoltaica, são intercalados dois semicondutores separados. O "tipo N" e o "tipo P". Embora ambos os materiais sejam eletricamente neutros, o silício tipo-n tem elétrons em excesso e o tipo-p tem lacunas em excesso. Intercalando estes, cria-se uma junção P-N e cria-se um campo elétrico deste modo.
      Quando estes dois semicondutores são intercalados, os elétrons em excesso do tipo-n fluem para o semicondutor do tipo-p, e os elétrons que deixaram o tipo-n criam então lacunas no mesmo. (O conceito de uma lacuna mover-se é como o de uma bolha em um líquido. Embora seja o líquido quem esteja se movendo de fato, é mais fácil descrever o movimento da bolha). 
      Pelo fluxo de elétrons e lacunas, os dois semicondutores agem como uma bateria e criam um campo elétrico na junção P-N. É este campo que fazem os elétrons saltar para a superfície e os faz disponíveis para o circuito elétrico. No mesmo instante, as lacunas se movem para a direção oposta, para a superfície positiva onde elas esperam elétrons livres.
         Em uma célula fotovoltaica, os fótons são absorvidos pela parte "P" do semicondutor. É muito importante "afinarmos" o semicondutor tipo-p com as propriedades do fótons que irão entrar na célula afim de "livrar-mos" o máximo de elétrons possíveis. Outro desafio é impedir que os elétrons se encontrem com as lacunas e se recombinem antes deles "escaparem" da célula. 
       Para impedir isto, projetamos o material de forma que os elétrons sejam "liberados" o mais próximo possível da junção, de forma que o campo elétrico possa ajudar a enviá-los para a parte tipo-p e para fora do circuito elétrico. Maximizando todas estar características, nós melhoramos a eficiência de conversão da cela de PV.


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      A eficiência da conversão luz/eletricidade de uma célula fotovoltaica é a proporção de energia de luz solar que a célula converte a energia elétrica. Isto é muito importante quando discutivos dispositivos fotovoltaicos, porque melhorando esta eficiência podemos fazer com que estes dispositivos tornem-se mais competitivos com as demais fontes de energia.

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

   Resultado de imagem para sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica

   Trata-se de uma modalidade de geração de eletricidade, caracterizada pelo uso de geradores de pequena e média potências, instalados próximos aos grandes centros consumidores de energia elétrica; em contraposição ao modelo tradicional de produção de eletricidade. Este sempre esteve baseado em grandes usinas distantes dos locais de consumo e conectadas ao sistema elétrico por linhas de transmissão de alta tensão que chegam a atingir patamares superiores a 500 KV de tensão nas referidas linhas. Como exemplo no Brasil, temos as linhas de Itaipu e de Tucuruí, dentre várias outras hidrelétricas de grande e médio portes.
    O uso de sistemas de geração distribuída em baixa tensão traz inúmeros benefícios para
os usuários e para o sistema de abastecimento de eletricidade dos países que empregam esta
modalidade de geração.
    Além de proporcionar bem-estar e qualidade de vida com a introdução de fontes renováveis e limpas de energia, a geração distribuída descentraliza a produção de energia, produzindo eletricidade perto do local de consumo e permitindo aliviar as linhas de transmissão e os sistemas de distribuição. O uso em larga escala de sistemas distribuídos pode reduzir a demanda por investimentos em linhas de transmissão e frear a construção de usinas baseadas em fontes convencionais de energia.
   Com o imenso potencial fotovoltaico que o Brasil possui, poderemos nos tornar em breve, um dos principais países no emprego de energias limpas alternativas. Embora já sejamos conhecidos por possuir uma matriz de geração de energia elétrica relativamente limpa, pela predominância da fonte hidráulica, as fontes de energia alternativas, como a solar e a eólica, ainda possuem utilização muito distante do potencial de captação solar e eólico que o Brasil possui.
    Isto é um fator que poderá em médio prazo (entre cinco e dez anos), gerar muitos empregos no Brasil. Claro que precisaremos de alavancar a capacitação tecnológica de uma grande quantidade de profissionais especializados e devidamente qualificados.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

BREVE HISTÓRICO DA ENERGIA SOLAR

BREVE HISTÓRICO DA ENERGIA SOLAR
NO MUNDO E NO BRASIL /
PROFESSOR OCTAVIO GOUVEIA

A conversão da energia solar em energia elétrica é realizada através do efeito fotovoltaico observado por Edmond Bequerel em 1839. Foi observada uma diferença de potencial nas extremidades de uma estrutura semicondutora, quando incidia uma luz sobre ela. Impulsionadas pelas novas descobertas da microeletrônica, em 1956 foram construídas as primeiras células fotovoltaicas industriais.
Destacam-se abaixo datas marcantes em ordem cronológica:

          1839 - Becquerel descobre o efeito fotovoltaico num eletrólito

          1876 - Adams descobre o efeito FV num semicondutor

          1930 - Shottky estabelece a teoria do efeito fotovoltaico

          1954 - Pearson, Fuller e Chapin - Primeira célula FV prática (mono-Silício)

          1958 - Primeiras células FV para alimentar um satélite (Vanguard I)

          década de 60 - aplicações espaciais da tecnologia FV

          década de 70 - Lindmeyer et al. fazem desenvolvimentos importantes nas células FV, incluindo a célula de Poly-Si

          final da década de 70 - aplicações terrestres superam aplicações espaciais da tecnologia FV

          década de 80 - centrais fotovoltaicas piloto de médio porte (dezenas a centenas dekWp) instaladas na Europa e EUA

          década de 90 - utilização de tecnologia FV para eletrificação rural na maioria dos países em desenvolvimento

          1992 - início das atividades do CEPEL na área de energia fotovoltaica; convênio CEPEL/NREL (US DoE) para eletrificação rural em vários estados

          1995 - início do trabalho conjunto do CEPEL com o MME/DNDE no PRODEEM

          1996 - produção anual mundial de 80MWp de células fotovoltaicas

          2000 - utilização em de sistemas fotovoltaicos conectados à rede na maioria dos países do primeiro mundo

          2007 – produção anual mundial de 4200 MWp de células fotovoltaicas

          2012 – No Brasil – Surge a RESOLUÇÃO NORMATIVA 482 (RN-482) da ANEEL.

          A RN-482 descrita acima definiu os seguintes conceitos para o mercado brasileiro de energia elétrica:

          MICROGERAÇÃO e MINIGERAÇÃO:
          
       A Microgeração Distribuída é caracterizada por uma central geradora de energia elétrica, com potência instalada menor ou igual a 75 kW e que utilize cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL ou fontes renováveis de energia elétrica, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras. Por seu turno, a Minigeração Distribuída é uma central geradora de energia elétrica, com potência instalada superior a 75 kW e menor ou igual a 3 MW para fontes hídricas ou menor ou igual a 5 MW para cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, ou para as demais fontes renováveis de energia elétrica, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras.

CONCLUSÃO:

      Hoje um dos maiores desafios que o setor enfrenta é a redução de custos dos sistemas fotovoltaicos. Com as novas tecnologias em desenvolvimento, principalmente a dos filmes finos, poderão provocar reduções significativas nos custos dos módulos fotovoltaicos.
      A energia solar fotovoltaica tem como “vocação” a utilização em pequenas instalações (pequenas cargas) que a torna, econômica, eficiente e segura.
      O Brasil dispõe de um dos maiores potenciais do mundo para o aproveitamento de energias renováveis principalmente a energia solar, e além de ecologicamente correto, é uma fonte inesgotável de energia.

CÁLCULO DA IRRADIAÇÃO SOLAR DIÁRIA MÉDIA / PROGRAMA SUNDATA

O que é o SunData ?       Trata-se de um programa que mostra como proceder no cálculo da irradiação solar diária média mensal em qualquer po...