Trata-se de uma modalidade de geração de eletricidade, caracterizada pelo uso de geradores de pequena e média potências, instalados próximos aos grandes centros consumidores de energia elétrica; em contraposição ao modelo tradicional de produção de eletricidade. Este sempre esteve baseado em grandes usinas distantes dos locais de consumo e conectadas ao sistema elétrico por linhas de transmissão de alta tensão que chegam a atingir patamares superiores a 500 KV de tensão nas referidas linhas. Como exemplo no Brasil, temos as linhas de Itaipu e de Tucuruí, dentre várias outras hidrelétricas de grande e médio portes.
O uso de sistemas de geração distribuída em baixa tensão traz inúmeros benefícios para
os usuários e para o sistema de abastecimento de eletricidade dos países que empregam esta
modalidade de geração.
Além de proporcionar bem-estar e qualidade de vida com a introdução de fontes renováveis e limpas de energia, a geração distribuída descentraliza a produção de energia, produzindo eletricidade perto do local de consumo e permitindo aliviar as linhas de transmissão e os sistemas de distribuição. O uso em larga escala de sistemas distribuídos pode reduzir a demanda por investimentos em linhas de transmissão e frear a construção de usinas baseadas em fontes convencionais de energia.
Com o imenso potencial fotovoltaico que o Brasil possui, poderemos nos tornar em breve, um dos principais países no emprego de energias limpas alternativas. Embora já sejamos conhecidos por possuir uma matriz de geração de energia elétrica relativamente limpa, pela predominância da fonte hidráulica, as fontes de energia alternativas, como a solar e a eólica, ainda possuem utilização muito distante do potencial de captação solar e eólico que o Brasil possui.
Isto é um fator que poderá em médio prazo (entre cinco e dez anos), gerar muitos empregos no Brasil. Claro que precisaremos de alavancar a capacitação tecnológica de uma grande quantidade de profissionais especializados e devidamente qualificados.
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